quarta-feira, 17 de novembro de 2010


O administrador do centro de saude nº02, Marivaldo Silva,
Nos acompabanhou em uma visita pelo posto e nos informou sobre a realidade da estrutura do local.

O que mais nos impressionou em nossa visita 
ao centro de saúde foi que a realidade é que a 
estrutura do hospital é boa, raramente faltam medicamentos, 
o grande problema é a falta de profissionais capacitados a
 trabalharem nos locais.
A realidade que encontramos foram salas com bons equipamentos, mais, poucos médicos para manusealos a verdade é que os aparelhos mandados pelo governo são bons, mais não tem qualquer manutenção caso haja algum problema e o numero de pacientes é maior do que o esperado pela rede.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A medicina é uma das áreas do conhecimento humano ligada à manutenção e restauração da saúde. Ela trabalha, num sentido amplo, com a prevenção e cura das doenças humanas num contexto médico.

Com a globalização aliada aos avanços da informática, a Medicina está vivendo um período de mudanças radicais. Avanços tecnológicos constantes, novos materiais, medicamentos e exames proporcionam tratamentos eficientes, obtendo prevenção ou cura de doenças antes consideradas irremediáveis.

Com relação à Medicina moderna, é certo que os avanços tecnológicos trouxeram benefícios irrefutáveis no diagnóstico e tratamento das doenças. Sem desconsiderar estas vantagens, é necessário, no entanto, evitar o deslumbramento ingênuo de alguns profissionais pela utilização de sofisticados exames, acreditando que o seu emprego produza uma Medicina à prova de erros. Sem dúvida, o médico atual domina técnicas de precisão e tem a sua disposição equipamentos sofisticados. Por outro lado, parece faltar-lhe uma correspondente capacidade na compreensão do doente como pessoa.
Tratar o doente é mais do que conhecer o doente. Embora o avanço tecnológico deva ser utilizado, as máquinas jamais poderão aquilatar e compreender o sofrimento do paciente, tampouco sanar os seus temores.

Com o crescimento da tecnologia, a videoconferência está invadindo a medicina e, de forma benéfica, está criando uma forma de auxiliar os médicos. Por exemplo, tendo algum problema na resolução de algum caso de um paciente, pode-se transpor os exames e relatórios em uma videoconferência, fazendo então uma junta médica sobre o caso em questão, podendo haver uma solução com maior rapidez e segurança.Podemos também transmitir uma cirurgia por meio de videoconferência, pois caso não tenha um médico especializado no local, outros médicos poderão auxiliar na cirurgia dando pareceres técnicos. Algumas vezes, ouvimos nos noticiários sobre casos de pacientes que chegaram ao óbito devido à ausência de um especialista que pudesse operá-lo com urgência naquele momento, a videoconferência poderia ajudar nessa situação.

Avanços tecnológicos na Medicina:

Ressonância magnética, tomografia, cirurgias robóticas, lentes de contato, lentes intra-oculares, implantes dentários, marca-passo, implante de válvulas cardíacas, stents, membros mecânicos, microcirurgias, quimioterapias com drogas novas e avançadas, radioterapia, implantes auditivos, transplantes de medula óssea, e etc.

Agilidade nos exames

Os exames sangüíneos tornaram-se uma arma vital para a realização de exames que podem detectar doenças ainda em fase incial. 
Existem atualmente cerca de 5.000 tipos de exames de sangue para ajudar nos cuidados e na prevenção dos mais diversos males, do diabetes à artrite reumatóide, das hepatites ao lúpus , dos infartos e derrames aos cânceres de mama e de intestino.
A análise sangüínea não se restringe mais ao diagnóstico de doenças. Por meio de máquinas tecnológicas, é possível avaliar os riscos de aparecimentos de moléstias, antes dos primeiros sintomas aparecerem. 
A tecnologia de hoje está tão avançada que um maquinário ultramoderno, que ocupa apenas 6 metros quadrados, é capaz de realizar ate 15.000 exames de sangue por dia (o dobro de dez anos atrás).
Em 1960, o processamento era quase totalmente manual e o espaço para fazer essa quantidade de testes seria de dois metros quadrados.
As máquinas atuais requerem amostras cada vez menores para discriminar ou dosar as diversas substâncias encontradas no sangue.

►Alguns exemplos:

O exame de HIV, que além de identificar o vírus, também determina o seu número e perfil genético, possibilitando ao médico indicar um tratamento mais efetivo.
No caso da hepatite C, a doença exige um acompanhamento muito rigoroso e, hoje, o médico por meio de exames já pode escolher o melhor tipo de tratamento para cada pessoa.
Na detecção de DNA fetal, por meio da análise do sangue materno, é possivel identificar o sexo e o Rh do bebê, e prevenir o risco de aborto.
Com toda essa tecnologia avançada, os médicos ganham um tempo precioso, tanto pelo diagnóstico precoce, quanto pelo acompanhamento minucioso da evolução clínica do doente.

Tecnologia e a Medicina

Um dos grandes dilemas atuais da Medicina no Brasil é a falta de leitos para cuidados críticos nos hospitais brasileiros, ou seja, leitos de UTI. Esse número vem aumentando ao longo dos últimos anos, porém ainda é inferior ao recomendado pela O.M.S., (que sugere entre 7% a 10% dos leitos hospitalares).
A medicina como conhecemos hoje é baseada em três pilares: O contínuo aperfeiçoamento dos seus profissionais, as pesquisas dos medicamentos que permitiram avanços incontestáveis na cura de várias doenças e o avanço da tecnologia que permite medições, acompanhamentos e diagnósticos cada vez mais precisos. Esses três aspectos somados facilitam a tomada de decisão por parte do profissional de saúde.
E o que a tecnologia pode ajudar a mudar esses dois aspectos?
A tecnologia pode facilitar na redução da mortalidade nas unidades abertas e fechadas, no tempo de permanência, aumentando assim a rotatividade dos leitos e permitindo uma oferta maior desse recurso para os pacientes que necessitem de cuidados críticos.
Atualmente empresas globais como a Philips, Siemens, Intel, CISCO, GE, TrakHealth, Intermec e no Brasil Fanem e Dixtal estão cada vez mais integrando as tecnologias existentes neste ambiente com os objetivos de aumentar a assertividade e facilitar a tomada de decisões clínicas e administrativas, por parte dos profissionais envolvidos na medicina.
O que já é feito?
Atualmente os monitores beira-leito, ventiladores e bombas de infusão podem interagir com prontuários eletrônicos dos pacientes (P.E.P.) além dos sistemas de imagens digitais (PACS), facilitando uma série de decisões do corpo clínico dentro da unidade. Além disso, os profissionais têm acesso via WEB a esses dados e informações para ensino à distância ou opiniões de especialistas quando necessário.
Instituições privadas são as que mais investem neste tipo tecnologia, pois além do retorno financeiro através do maior controle sobre cada operação realizada na organização se ganha também com o retorno de imagem positiva que ações geram na mídia e na população em geral, a área pública começou a se mexer vários estados e municípios usam a TI (Tecnologia da Informação) como aliada na saúde, mas projetos de informatização como o da Secretaria Estadual de Saúde do Governo do Distrito Federal que esta implantando o P.E.P. (Programa de Educação Profissional) em toda a sua rede de saúde pública ainda é visto como muito ousado nesse segmento.
E o Futuro?
Em um futuro não muito distante, as unidades de cuidados especiais, chamadas hoje de UTIs, terão um arsenal tecnológico ao seu dispor capaz de melhorar muito os processos internos e principalmente a qualidade de vida do paciente. Poderemos ter imagens do corpo do paciente em tempo real sem precisar levá-lo a tomografia, pois teremos “Tomógrafo à beira leito”, acessível para muitas unidades e os equipamentos não utilizarão fios para sua comunicação com os pacientes e com as demais máquinas, teremos cartões e/ou chips com toda a nossa informação clínica que poderá ser interpretada em qualquer parte do mundo, permitindo aos profissionais diagnósticos mais rápidos e assertivos e estes conceitos serão disseminados para as outras áreas da saúde conforme as necessidades de cada uma delas. Em suma, o que o Doutor Mc Coy fazia em Jornadas nas Estrelas utilizando o seu tricorder, estará bem mais próximo de nossa realidade na próxima década.

"As Novas Ferramentas" Acompanhando o desenvolvimento de instrumentos ultilizados na medicina

O primeiro microscópio foi construído em 1595 pelos holandeses Hans e Zacharias Jansen (1588-1631) (veja a figura à direita). Posteriormente, ele foi aperfeiçoado ao longo do século XVII, em vários países, tais como na Inglaterra, pelo físico Robert Hooke (1635-1703), e na Holanda, por Anton van Leeuwenhoek (1632-1723). Hooke, ao examinar fatias finas de cortiça, descobriu que ela tinha uma estrutura compartimentada, como uma colméia. Foi ele quem usou a palavra "célula" para descrever seus pequenos elementos constituintes. Hooke usou um microscópio bastante sofisticado para a época, constituido de uma ocular e uma objetiva, afixados em um tubo de madeira, uma platina para segurar o espécime em observação, e uma fonte concentrada de luz, composta de uma vela e um globo de vidro cheio de água para concentrar a luz. Com apenas 30x de aumento.
O microscópio de Robert Hooke
Van Leeuwenhoek aperfeiçoou uma linha de novos instrumentos, que apesar de terem apenas uma lente, eram dez vezes mais potentes do que o microscópio de Hooke. Desta forma, ele começou a descobrir um espantoso novo mundo, com coisas microscópicas que até então eram desconhecidas de todos, como protozoários e espermatozóides, ou que já pertenciam a um mundo conhecido, tais como folhas de plantas, insetos, etc. Em neurociência, Van Leeuwenhoek foi o primeiro a examinar seções de nervos óticos de carneiros e de vacas, em 1674. Ele descreveu magistralmente sua estrutura interna formada de fibras longitudinais, e manifestou-se perplexo com o fato de não ter conseguido determinar que eles eram tubos ocos, como mandava a teoria dominante da época, aperfeiçoada e tornada popular pelas obras de René Descartes.
Uma réplica dos priimitivos microscópios de uma lente feitos por van Leeuwenhoek

Anton van Leeuwenhoek